“Andamos à procura de várias alternativas, que sejam o mais sustentável possível”, diz o secretário-geral da IACA, que estará nas XI Jornadas de Alimentação Animal na Estação Zootécnica Nacional.
Segundo o dirigente da IACA, a alimentação de precisão vai permitir animais mais eficientes e mais sãos, com impactos no bem-estar animal e na qualidade oferecida aos consumidores de carne, leite e ovos
As empresas produtoras de alimentos compostos para animais reúnem-se quinta-feira, em Santarém, para dar conta do trabalho que estão a desenvolver no diagnóstico do impacto ambiental das suas produções e das metas e métodos para os reduzir.
Jaime Piçarra, secretário-geral da IACA — Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais –, disse à Lusa que as XI Jornadas de Alimentação Animal, que se realizarão na Estação Zootécnica Nacional, no Vale de Santarém, se focarão nos impactos desta indústria, e consequentemente da produção animal, sobre o ambiente e no cumprimento das metas europeias em termos de emissões e de sustentabilidade.
“Vamos falar de alimentos que têm de estar presentes numa dieta que reduzam as emissões” de gases com efeito de estufa e “discutir ferramentas que já existem para que a indústria possa ter aditivos e matérias-primas à sua disposição para atingir essas metas”, o que “passa muito pela alimentação de precisão”, disse.
O evento, que contará com 150 participantes, acontece num momento em que se discute com os organismos estatais e as confederações de produtores pecuários novos modelos de alimentação, fruto dos eco-regimes previstos no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum, para cumprimento das metas ambientais europeias, e num contexto mundial de subida de preços das matérias-primas e da energia, salientou.
Para Jaime Piçarra, os apoios públicos atualmente em discussão, e que ficarão definidos em portaria, são necessários numa primeira fase, para incentivar a adesão dos produtores pecuários, porque só a massificação das novas práticas permitirá uma redução dos custos destes novos alimentos.
Segundo o dirigente da IACA, a alimentação de precisão vai permitir animais mais eficientes e mais sãos, com impactos no bem-estar animal e na qualidade oferecida aos consumidores de carne, leite e ovos.
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Fonte: Observador


